Já são 3 meses de quarentena e distanciamento social, em uma crise sem precedentes na saúde e na economia. Segundo o levantamento realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), 92% das indústrias brasileiras consultadas estão sofrendo com impactos negativos em decorrência da COVID-19. Nesse cenário, a redução dos custos industriais e o aumento das vendas são a principal rota para enfrentar essa fase.
Antes de qualquer decisão, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados. Em meio à tempestade, devemos ter uma visão clara do que está à nossa volta, avançando em uma velocidade segura para o nosso negócio e também para o nosso time.
O que queremos dizer com isso na prática? Não adianta acelerar as vendas e cortar diversos custos industriais sem ponderar todos os riscos e as oportunidades.
A partir da integração e sinergia entre as equipes do comercial e financeiro com a produção e logística, é possível estabelecer estratégias mais assertivas para a lucratividade e economia da sua indústria.
Confira nossas dicas e saiba como reduzir os gastos nesse momento sem comprometer a qualidade e segurança de suas operações!
5 Dicas para diminuir os custos industriais de forma estratégica
1. Conheça os seus custos industriais
Parece óbvio, mas é comum que empresas não tenham clareza sobre todos os seus custos industriais, ou ao menos o que eles representam para o processo produtivo, principalmente quando falamos em gastos variáveis e indiretos.
Antes de optar por demissões, troca de fornecedores, substituição de matérias-primas, e o adiamento de qualquer tipo de investimento, identifique e avalie todos os seus custos industriais diretos, indiretos, fixos e variáveis.
Compreendendo os processos, os equipamentos e as práticas que mais geram desperdícios para a sua indústria, você garante a precificação adequada de seus produtos e serviços, atua na raiz do problema e previne quedas na qualidade da sua produção.
2. Elimine os prejuízos
Acidentes de trabalho, paradas inesperadas nos equipamentos por falta de manutenção e processos falhos ou redundantes estão entre as principais causas de perdas nas indústrias.
Portanto, evitar esses prejuízos é o primeiro cuidado para eliminar custos industriais excessivos e desnecessários. Garantir a segurança de seus trabalhadoresComo reduzir custos industriais frente à crise? e de suas instalações não poderia ser um investimento mais importante para o seu negócio!
3. Previna os desperdícios
Outra causa de perda que deve estar no radar de todo gestor industrial é o desperdício de tempo, de recursos e de produtos. Equipamentos e profissionais ociosos, problemas na qualidade, contaminações e avarias, por exemplo, geram a necessidade de recalls, retrabalhos, atrasos e, em alguns casos, até mesmo multa e processos judiciais.
Uma solução estratégica é apostar em métodos produtivos focados na prevenção de desperdícios, como o sistema Lean Manufacturing. Além disso, é sempre importante implementar ferramentas integradas para a gestão da qualidade, mantendo as inspeções periódicas e o controle de todas as etapas.
4. Reduza o seu principal custo industrial: energia elétrica
A energia elétrica chega a representar mais de 40% dos custos industriais relativos à produção. De acordo com a CNI (Confederação Nacional das Indústrias), esse índice vem aumentando desde 2016, tornando-se uma das principais preocupações entre técnicos, engenheiros e gestores.
O custo da energia elétrica é variável e influenciado por fatores internos e externos à sua organização, mas alguns cuidados simples podem garantir a redução significativa desse consumo.
O dimensionamento da planta e dos compressores de ar, a manutenção preditiva dos filtros do ar condicionado, além do controle da troca de ar e perda de pressão entre os ambientes, por exemplo, resultam em elevada economia no dia a dia da sua produção.
5. Saiba ponderar o custo x valor de seus investimentos
Um dos maiores enganos no controle de custos industriais é encarar o adiamento dos investimentos como premissa, evitando qualquer iniciativa que possa gerar um gasto adicional em meio a um cenário de crise.
Aqui, o segredo é considerar não apenas o custo inicial de suas soluções, mas também os gastos ou a economia que esse investimento pode representar a médio e longo prazo para a sua indústria.
Escolher matérias-primas e equipamentos mais baratos, porém com qualidade inferior ou um processo logístico mais caro e complexo, por exemplo, resulta em custos recorrentes com manutenções, retrabalhos ou desperdícios, se mostrando um mau negócio a longo prazo.
Da mesma forma, há diversas soluções que, apesar de mais caras à primeira vista, são capazes de minimizar desperdícios, contribuir com a produtividade e a redução de custos industriais, como a própria energia elétrica, promovendo maior economia em sua rotina operacional.
A análise do TCO (Total Cost of Ownership), traduzido para o português como Custo Total de Propriedade, deve colocar ambos os aspectos na balança para garantir um controle financeiro estratégico e assertivo!
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