O trabalho com cargas perigosas deve seguir uma série de regulamentações devido ao risco elevado de acidentes. Esse ramo requer a atuação constante dos gestores e fiscais de segurança, afinal, são produtos que podem causar danos à integridade física das pessoas e também ao meio ambiente.
No Brasil, esse assunto já é discutido há alguns anos. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagens (DER), o país foi o primeiro da América Latina a desenvolver uma legislação referente ao transporte e armazenamento de cargas perigosas. O decreto-lei Nº 2063, de 6 de outubro de 1983, regulamentado pelo decreto Nº 88.821, continua vigente nos dias de hoje e tem como principal objetivo garantir que todos os envolvidos nessa operação estejam seguros.
Outra referência nas operações dessa natureza é a NR 16, um conjunto de medidas que deve ser seguida pelas empresas para evitar acidentes com operações perigosas. Nesse caso, não são apenas os itens, mas também energia elétrica, motocicletas e atividades que o profissional esteja exposto a roubos e violência, como é o caso do trabalho em vias públicas.
Quais os tipos de cargas perigosas?
Saber quais são os tipos de cargas perigosas existentes e regulamentadas no país é um conhecimento indispensável para todos que atuam nessa área.
As cargas perigosas são aquelas que apresentam risco às pessoas, animais e ao meio ambiente. A origem desses itens podem ser biológica, química ou radiológica e são divididas em 9 grupos, tendo como órgão responsável a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT):
- Explosivos;
- Gases inflamáveis;
- Líquidos inflamáveis;
- Sólidos inflamáveis;
- Substâncias oxidantes;
- Substâncias infectantes e tóxicas;
- Material radioativo;
- Material corrosivo;
- Substâncias diversas.
Como atender as normas regulamentadoras para esses itens?
Um levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Defesa Civil, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) apontou que são pelo menos 78,25 acidentes por mês no estado com esse tipo de produto.
As autoridades alertam que o número é alto, visto que são acidentes que podem ser evitados. Portanto, é fundamental seguir todas as medidas de segurança, seja no transporte ou em outras operações logísticas.
A NR 16 é uma dessas normas e tem como finalidade identificar situações de periculosidade dentro das indústrias, especialmente naquelas que apresentam algum tipo de risco, através de um laudo técnico elaborado por especialistas do setor, para garantir a integridade física dos empregados. Esse laudo deve ser atualizado anualmente e conter informações como áreas de risco, identificação da atividade realizada, embasamento em normas técnicas e Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.
Uma dessas situações é o armazenamento de produtos perigosos, como explosivos, líquidos inflamáveis e outros tipos de produtos químicos. O local deve ser habilitado para o recebimento desses materiais, que embora seja apenas por um tempo determinado, requer atenção devido à presença de outros materiais, como veículos e equipamentos. Alguns pontos de atenção para o atendimento da norma regulamentadora são:
- Ambiente com sinalização adequada;
- Políticas de incentivo ao uso de equipamentos de proteção individual;
- Treinamento completo para os empregados;
- Manutenção frequente do ambiente, principalmente na parte elétrica e outras que podem gerar faíscas;
- Segregação dos produtos conforme a compatibilidade;
- Controle de temperatura e iluminação;
- Separação de ambientes.
Soluções de segurança para o armazenamento correto
Como pudemos ver, alguns fatores são essenciais na tratativa com mercadorias perigosas, sendo esses fatores o atendimento rigoroso das normas regulamentadoras, o desenvolvimento e aplicação das melhores práticas conforme o cenário da sua indústria e o ganho de eficiência nessas operações, sempre mantendo os princípios da segurança do trabalhador.
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Ao fazer a sua instalação, a operação também irá ganhar maior eficiência. Por se tratar de portas automáticas e com velocidade de abertura de até 2,5 m/s, ocorre o ganho de produtividade e um fluxo de entrada e saída dos empregados mais rápido.
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